Movimento Feminista: a identificação e a repulsa


Movimento Feminista: a identificação e a repulsa




Giselle Tymina
Micael Robson
Michele  Souza
Milena Santos
Reinan Mendes
Roseane Santos 
Sandryelle de Jesus
      Taluane da Silva











ResumoO artigo traz as lutas do movimento feminista que deram início no século XIX, e se estende até o século atual, com seu objetivo de lutar contra a desigualdade de gênero implantado numa sociedade ainda patriarcal, junto a prática da cultura do machismo. Ligado ao seu progresso, com as lutas sofridas para conquistar direitos jamais antes possuídos, devido à submissão e a dominação do homem com a mulher desde muito cedo.


Abstract: The article brings the struggles of the feminist movement that began in the nineteenth century, which extends to the present century, with its objective of fighting gender inequality implanted in a still patriarchal society, along with the culture of machismo. Connected with his progress, with the struggles he has suffered to win rights never before possessed, due to the submission and domination of man and woman from an early age.



Palavras-chave: Feminismo. Estudo. Discussão. Lutas. Conquistas.



A ação do feminismo é retratada com a mobilização de mulheres por um equilíbrio nos direitos sociais, em razão de mulheres que não recebem o seu devido valor pela sociedade, e no meio dessa árdua luta algumas conquistas surgiram, como pode ser observada em 1934 no primeiro governo de Getúlio Vargas a garantia do direito ao voto, em 1951 houve a remuneração entre o trabalho de mulheres e homens expondo igualdade ao mesmo, em 1962 obtiveram o estatuto da mulher casada que lhes dava plena liberdade para assumir suas escolhas mesmo não tendo a autorização do seu cônjuge. E assim como essas conquistas, o movimento feminista alcançou outros direitos que fizeram diferença na vida das mulheres brasileiras. Desta forma, o movimento feminista luta mesmo com toda repulsão, contra tais atos que afligem as mulheres e agora não só à elas, mas sim à todos.


Origem

O movimento feminista é uma ação de combate as diversas formas de desigualdade social, política e econômica que pessoas do sexo feminino sofrem na sociedade. Duas das principais mulheres importantes no início do movimento feminista foram Mary Wollstonecroft e Olympe de Gouges que deu início na época do século XIX à primeira onda feminista. A primeira luta por igualdade na qual reivindicavam o direito ao voto, e a igualdade no casamento e na educação.
Junto à primeira onda, surgiu também o movimento sufragista. Conhecidas como suffragettes ou sufragistas, nome dado as mulheres de linha de frente do movimento no direito ao voto começou no Reino Unido. Ganhando força em 1897 com a criação da união pelo sufrágio feminino, fundado por Millicent Fawcett e Emmeline Pankhurst, com ela na liderança ganharam as ruas e entraram em confronto com a polícia em prol da conquista de direitos. Contudo, o primeiro país a aprovar o voto feminino foi a nova Zelândia em 1883, junto ao Reino Unido em 1918 e nos EUA em 1919, mas a luta não acabou,dando início a 2º onda.
Dessa forma, a segunda onda do movimento, deu inicio na década de 1960, nos EUA, e manteve-se bastante repercussão e durou até o inicio da década de 1980. A segunda onda teve como objetivo buscar por direito das mulheres com a retratação e reivindicação pelas diversas formas de desigualdade, como sexual (na questão de reprodução) submisso ao longo dos anos. Foi a partir desse movimento que as mulheres ganharam voz, e passaram a questionar de todas as formas as opressões sofridas na sociedade, com isso conseguiram espaço na comunidade para discussão da participação de mulheres no mercado de trabalho, que desencadearia bastante questionamento por vários anos. Porém, a segunda onda vem combater e discutir sobre a igualdade de direito e a igualdade social.
Logo no inicio de 1930, a luta continua com a terceira onda feminista que se estende até os dias atuais, com discussões que voltaram as pautas da segunda onda através do questionamento de qual é o verdadeiro papel da mulher na sociedade.
Com as principais discussões de igualdade social e de igualdade de direito, as feministas vem com o intuito de mudanças dos estereótipos nos retratos que a mídia transmite através da linguagem usada para falar das mulheres.
Com as lutas vieram às conquistas que foram negadas as mulheres por vários anos, como A Declaração dos Direitos da Mulher e da cidadã, de protegerem da justiça de garantir a correspondência do poder jurídico entre os gêneros masculino e feminino. O nascimento da data oito de março, como comemoração do Dia Internacional de Luta das Mulheres, lembrado todo ano. A OIT fez uma publicação da convenção número cem que decreta o compromisso de igualdade entre o sexo feminino e masculino. Assim como, em 1962, se teve a retirada de antigos artigos que eram usados contra a mulher para dominação e favorecimento da submissão da mulher para com o homem, por uma dependência civil da autorização do seu parceiro para trabalhar fora do seu lar ou simplesmente por fazer uma viagem.
Outro ponto que vale apena destacar é algumas das principais mulheres importantes do movimento feminista, que com seu empenho e dedicação no combate a oposição da divergência de garantias para as mulheres alcançaram o progresso de suas lutas. Mary Wollstonecraft (1759-1797) foi a marco na historia do feminismo, e compôs uma obra para o movimento com a publicação do seu livro. Clara Zetkin (1857-1933) foi responsável por incluir mulheres no debate de direitos políticos pela divisão operária. Rosa Luxembourg (1871-1919) ativista e aliada aos direitos para as mulheres conceituava que a igualdade de direitos para todos só seria possível através de uma enorme e significativa mudança nas estruturas sociais, que resultaria na igualdade. Carlota Pereira de Queirós (1892-1982) principal mulher deputada federal do Brasil, por ser a primeira, debatia sobre os direitos das mulheres no ambiente político.


Movimento atual

Hoje em dia o movimento luta pelo mesmo propósito, mas, com a inclusão de todos, antigamente a luta era pelos direitos entre, mulheres e homens, que buscavam a igualdade acerca de ambos, hoje o movimento feminista é cada vez mais plural, elas buscam que essa igualdade seja proposta a todos os seres humanos, respeitando todas as suas diferenças, e para isso outros grupos sociais como: negros, gays, trans e etc. entraram nessa luta, o que fortalece esse movimento a ir cada vez mais além. Outro fator notório nesta mudança é a forma de protestar que hoje, as mulheres utilizam o seu próprio corpo como forma de protesto exemplo disto é a marcha das vadias realizada desde 2011 pela Internet, através das redes sociais elas incentivam outras mulheres a participar, pois não é um movimento partidário, mas sim de todos e para todos.
Porém, ao longo dos anos o feminismo foi ganhando outra cara e nos dias atuais ele é muito confundido com várias correntes feministas que possuem pensamentos diferentes entre si. Existem várias mulheres que se intitulam feministas, no entanto são femistas que é algo muito diferente. Feministas lutam por direitos iguais no meio de mulheres e homens. Já as femistas consideram as mulheres superiores aos homens, o femismo é o contrário do machismo, pois ambos consideram um sexo superior ao outro. Essa confusão de termos ocorre no mundo todo, assim como no Brasil.
No Brasil existem milhares de organizações que defende a mulher. Feminista de Estudos e Assessoria, Centro Feminista 8 de Março, Marcha Mundial das Mulheres e AzMina, São algumas das instituições feministas.
Hoje as feministas lutam por uma posição na sociedade, ser tratada de igual para igual, não serem diferentes por serem mulher. Uma das lutas e Autonomia social e política onde o partido tem como lei colocar 20% dos seus candidatos mulher, no entanto as mulheres não querem apenas 20%, querem ser vistas de igual para igual.
Fim da naturalização da violência contra mulher, elas não devem ser agredidas por coisa alguma, devem ser respeitadas, inclusive por seus parceiros.
Aborto público e seguro, meu corpo, minhas regras, dialeto muito dito por mulheres que são vulgarizadas por serem a favor do aborto, que luta para ter suas idéias e vontades respeitadas.
A Lei Maria da Penha surge em 2006 como instrumento  apropriado para o enfrentamento da violência doméstica com a mulher, diante de uma demanda social urgente. Vivendo em uma sociedade marcada pela cultura patriarcal, com a ideia de que homem é superior a mulher, excluindo a condição do sexo feminino de ter seus direitos. Com uma construção machista que favorece o surgimento e força para mante-lá como um de seus piores desdobramentos a violência de gênero, que atinge mulheres dos mais diversos grupos sociais, seja fisicamente, psicologicamente, sexualmente ou moralmente



Conclusão: Dessa forma, o movimento feminista já alcançou várias conquistas, quebras de tabus, criação de leis, reconhecimento mundial e voz. Porém, a luta ainda continua com as pautas que são debatidas ainda hoje no século XXI, que se iniciaram na 3° Onda e que hoje se discutem por liberdade total de escolhas independente da sua vida feminina, ainda é uma barreira a ser quebrada pelas mulheres dessa geração.














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