Pilha caseira


Pilha caseira

Colégio Estadual Professor Edilson Soutor Freire
E-mail: cepesf3av2018@gmail.com



Adriana Beatriz Reis Araújo
Gabriela Conceição Dos Santos
Laiane Nepomuceno Da Silva
Roseane Santos De Jesus



PILHA CASEIRA
Resumo
Relatório final, apresentado ao Colégio Estadual Professor Edilson Souto Freire, o intuito desse trabalho é aprender na prática como funciona as pilhas, a oxirredução, as grandezas elétricas, mostrar o processo de pesquisa e construção da pilha caseira, desde a descoberta e origem até as atuais e a utilização do multímetro. Orientado pelo professor Samuel Nunes de Santana.
Palavras-chave: experimento, pilhas, grandezas elétricas, oxirredução, física na prática.

Abstract
Final report, presented to the State College Professor Edilson Souto Freire, the purpose of this work is to learn in practice how the battery work, the oxirreduction, the electrical magnitudes, to show the process of research and construction of the homemade pile, from the discovery and origin to the and the use of the multimeter. Guided by Professor Samuel Nunes de Santana.
Keywords: experiment, battery, electric quantities, oxidation, physics in practice.


1.HISTÓRIA DAS PILHAS / ATUALIDADE

As pilhas elétricas estão presentes no nosso cotidiano, são elas que garantem o funcionamento de alguns objetos como: controles remotos, celulares, relógios, brinquedos etc., mas você sabe como tudo isso começou? Quem inventou a primeira pilha, ou como elas são feitas? Faremos um breve resumo para você compreender como foi sua origem e evolução.
Em 1800 Alessandro Volta, demonstrou o funcionamento da primeira pilha elétrica e teve sucesso, ele usava discos de zinco e de cobre alternados com pedaços de papelão embebidos em salmoura entre os metais, produzido corrente elétrica, para conduzir a energia foi utilizado um arco metálico para transportar a eletricidade a uma distância maior. E foi a primeira “bateria de célula molhada” que produziu corrente de confiança estável de eletricidade, chamada de pilha voltaica. A pilha voltaica não poderia fornecer eletricidade durante um longo período de tempo. Em1836 Daniell criou uma pilha de zinco e cobre. Esta bateria, produziu cerca de 1,1 volts, foi utilizado para objetos, tais como telégrafos, telefones e campainhas, foi utilizada em casas por mais de 100 anos.  Foram denominadas baterias primárias pois só podiam converter os seus produtos químicos em eletricidade apenas uma vez e depois deveriam ser descartadas.
Gaston Plante inventor francês, desenvolveu em 1859 a primeira pilha recarregável, armazenando chumbo-ácido de bateria que pode ser recarregada. Este tipo de bateria é usado principalmente em carros de hoje. Em 1866 o engenheiro francês Georges Leclanche criou a Pilha Húmida (wet cell), com zinco/carbono chamada célula molhada. Em 1881 Carl Gassner inventou a primeira pilha seca de sucesso comercial: zinco/carbono da. Em 1899, Waldmar Jungner inventou a bateria de níquel-cádmio primeiro recarregável. Em 1964 Duracell foi incorporada. Em 1954 Gerald Pearson, Calvin Fuller e Daryl Chapin inventou a primeira bateria solar, que converte a energia do sol em eletricidade. Os inventores criaram uma matriz de várias tiras de silício, colocou em luz solar, os elétrons livres capturados e transformou-os em corrente elétrica. Bell Laboratories, em Nova York, anunciou a fabricação do protótipo de uma nova bateria solar o mesmo financiou a pesquisa. O julgamento primeiro serviço público do Solar de Bell começou a bateria com um sistema de operadora de telefone Americus, na Geórgia em 4 de outubro de 1955. Foram chamadas de baterias secundárias que podem ser recarregáveis por passagem de eletricidade de volta através dele; ou seja, pode ser reutilizado várias vezes. 
As pilhas atuais possuem esse mesmo princípio de funcionamento, onde um metal doa elétrons para outro, por meio de uma solução condutora, e é produzida a corrente elétrica. A diferença é que as pilhas usadas hoje são secas, porque não utilizam como eletrólito uma solução líquida.

1.1  MÉTODO DE CRIAÇÃO DA EQUIPE
Através da história e evolução das pilhas, iremos criar 3 modelos testes utilizando alguns princípios e materiais das pilhas primárias, como: o zinco, o cobre, e o alumínio etc., para descobrirmos qual atinge um número maior de volts, e assim desenvolvermos um único modelo portátil/ compacto capaz de atingir no mínimo 3 volts.



2. PROCEDIMENTO
Para entender e medir o potencial das pilhas, devemos saber alguns princípios básicos, como medir a pilha, quem oxida e quem reduz, qual material da mais voltagem etc.

2.1 COMO SE USA O MULTÍMETRO
O que é multímetro? Segundo o site STA Sistemas e Tecnologias Aplicada, o multímetro, é um aparelho digital que é utilizado para medir grandezas elétricas.  Como saber qual voltagem sua pilha alcança sem usar o multímetro? Vamos ensinar um pouco de forma clara e objetiva. Existem multímetros que medem um maior número de grandezas elétricas e outros menos. O mais comum, mede essas três grandezas: Corrente elétrica, tensão elétrica, e a resistência elétrica. E vem com duas “garrinhas” para conectar com o local a ser medido.

Antes de saber medir cada uma, vamos entender a função de cada uma:
Corrente elétrica: é um movimento de cargas elétricas dentro de um fio de metal. Podemos dar um exemplo de semelhança com a água que passa por dentro da mangueira, ela é medida em AMPERES (nome dado em homenagem a André-Marie Ampère. 1 ampere equivale a um coulomb por segundo), que no multímetro aparece em “A”. A corrente elétrica pode ter sentido real e convencional. O sentido real é o movimento dos elétrons do polo negativo para o positivo. E o sentido convencional é o movimento de cargas positivas que polarizam do sentido positivo ao negativo.
Tensão elétrica: pressão externa para que a corrente elétrica se estabeleça no fio. É chamada também de voltagem. A tensão elétrica é medida em VOLTS (nome dado em homenagem a Alessandro Volta) aparece no multímetro “V”.
Resistência elétrica: capacidade de um corpo que se opõe a passagem da corrente elétrica. Ela é medida em OHMS (nome dado em homenagem a Georg Simon Ohm), que aparece no multímetro representado pela letra grega “Ω”.
2.2 OXIDAÇÃO E REDUÇÃO
A oxidação e a redução são processos contrários que ocorrem em uma reação química em que há uma transferência de elétrons, essa reação é chamada de oxirredução. Quem ganha elétrons foi reduzido e quem perde elétrons é oxidado. Ou seja:
Oxidação: perde elétrons –número de oxidação aumenta- agente redutor
Redução: ganha elétrons – número de oxidação diminui – agente oxidante

2.3 CONSTRUÇÃO DAS PILHAS

2.3.1 PRIMEIRA PILHA

            Para a primeira pilha utilizamos:
1.    Cobre  
2.    Zinco
3.    ½ de água  
4.    ½ de água sanitária
5.    Garrafas pequenas.




Tensão elétrica: 3,05 volts

Corrente elétrica:
0,12 amperes


Nessa pilha, a parte do cobre que estava dentro da solução ganhou elétrons, ou seja, foi reduzido. E o zinco foi oxidado, perdeu elétrons. Ascendemos um LED vermelho com essa pilha.

Cobre que reduziu e mudou de cor

2.3.2 SEGUNDA PILHA
Para a segunda pilha utilizamos:
1.    Alumínio  
2.    Cobre
3.    Água
4.    Sal de cozinha.

E em vez de 3 garrafas, utilizamos dois coletores e com menos capacidade que as garrafas.  Mas, não obtivemos sucesso com a água e sal. A pilha mediu apenas 1,50 volts.


Com os mesmos coletores, acrescentamos mais alumínio e trocamos a solução de água e sal de cozinha por água sanitária. E ficou:
1.    Alumínio (parafuso e folha de alumínio)
2.    Cobre
3.    Água sanitária


Tensão elétrica: 3,30 volts
Corrente elétrica: 06,5 amperes

Ocorreu o mesmo da primeira pilha, o cobre foi reduzido, e o alumínio foi oxidado. Acendemos um LED vermelho com essa pilha.
Despis de um certo tempo o alumínio “aumentou” o tamanho.

 


3. OBSERVAÇÕES GERAIS/ CONCLUSÃO
Com todos esses processos e experimentos trocando materiais, acrescentando outros para chegar num resultado de no mínimo 3 volts, foi preciso aprender a usar o multímetro, ver de perto as reações químicas, a oxirredução, assim como as grandezas elétricas e entender cada uma delas, é notável o potencial de pilhas consideradas pequenas perto das atuais, recarregáveis e com a presença do lítio, que torna mais potente. Acima de tudo tivemos a oportunidade de colocar em pratica os assuntos teóricos passados na sala de aula.

REFERÊNCIAS




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