Física - Relatório da Pilha
RELATÓRIO
Secretaria de Educação do Estado da Bahia
Secretaria de Educação do Estado da Bahia
Colégio Estadual Professor Edilson Souto Freire
Dias D’Ávila – BA
E-mail:cepesf3av2018@gmail.com
Adna Ribeiro
Anderson Paiva
Jéssica Hora
Juliana Santos
Noemy Vitória
Nycolle Kauane
Suzy Maria
Taíse Cardoso
RESUMO: Este trabalho tem como objetivo conhecer a história, das pilhas desde da primeira inventada até os dias de hoje, juntamente com as que podem ser criadas em casa, além de saber sobre a tensão, corrente e resistência elétrica que as pilhas caseiras possuem, aprender como utilizar um multímetro e o passo a passo de uma bateria feita em domicílio.
PALAVRAS-CHAVES: Pilha; Invenção; Elétrons; Experimento;
PALAVRAS-CHAVES: Pilha; Invenção; Elétrons; Experimento;
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INTRODUÇÃO
As pilhas foram uma das invenções que revolucionaram o
mundo das ciências, onde houve uma revolução extraordinária desde que foram
criadas até os dias de hoje. Compreendida através dos anos pelos físicos
abaixo:
Luís Galvani
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Galvani [1] |
Luís Galvani foi um médico e físico considerado pai da
neurofisiologia, na qual estudava, principalmente, a eletricidade da natureza
através de experimentos. Onde a partir de uma das suas experiências em 1786,
fez surgir de uma forma acidental as pilhas ao dilacerar um anfíbio perto de
uma máquina eletroestática notando-se que haviam contrações nos músculos do
bicho devido aos diferentes metais tocados no animal. A partir daí desenvolveu
uma teoria na qual consistia nos objetos usando serem condutores e a rã um
fluxo de eletricidade, a teoria da eletricidade animal. Porém, sua pesquisa não
poderia estar mais equivocada.
Alessandro Volta
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Alessandro Volta e sua pilha [2] |
Alessandro Volta foi um físico italiano na qual
percebeu que a teoria de Galvani era justamente o contrário, na verdade os
metais eram os geradores de energia, enquanto que a rã, era apenas um condutor,
criando assim a teoria da eletricidade metálica, que para ter essa comprovação,
fez um experimento com íons diluídos conjunto de eletrodos de metais (ou seja,
materiais juntados por solda) onde percebeu que ocorria um fluxo elétrico, além
de reconhecer que, dependendo dos metais esse fluxo poderia ser maior ou menor;
ele foi o primeiro a criar a pilha de Volta com cobre, zinco e feltro e até
outro experimento, a coroa de copos, na qual revolucionou a Ciência. Em sua homenagem,
batizaram a diferença de potencial de Volt.
O Volt, está
presente no Sistema Internacional de Unidades (SI), muito utilizada para medir
a tensão elétrica e é expressada pelo símbolo V. A sua derivação é dada por:
J/C (joule dividido por coulomb) sendo joule uma grandeza de energia utilizada,
principalmente, na energia mecânica e térmica compreendida pela força imposta
em um Newton em um deslocamento de um metro e coulomb uma grandeza de carga
elétrica deslocada por 1 ampere.
A
tensão elétrica é a distinção de potencial de dois pontos. É
entendida como a porção de energia feita para mover uma carga elétrica, ou
seja, é a diferença entre o que gera e o que consome. A pilha é um exemplo de
gerador. A pilha libera partículas de elétrons, as quais percorre o condutor e
acende (ou liga) o consumidor desejado, depois as partículas voltam para a
pilha. Ou seja, a tensão elétrica é a quantidade de energia que o gerador fornece.
André-Marie
Ampère
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Ampère [3] |
André-Marie Ampère foi um físico e matemático francês conhecido, principalmente, pelos seus estudos sobre eletromagnetismo. Ele inventou o primeiro eletroímã da história quando enrolou um fio em um pedaço de ferro. Criou também as leis da repulsão e atração que ocasionam entre si correntes elétricas na qual em sua homenagem o seu sobrenome (Ampère) tornou-se a unidade usada para medir essas correntes.
Corrente
elétrica
é responsável por trazer a energia que precisamos e dependemos no nosso dia a
dia. Normalmente é usada corrente causada pelo movimento de elétrons em um
condutor, ou corrente de íons positivos e negativos (em gases ionizados ou em
soluções eletrolíticas). A corrente elétrica é causada porque uma divergência
de potencial elétrico chamado (d.d.p./tensão). Que pode-se explicar por um
conceito de campo elétrico, quer dizer, ao considerar uma cara A positiva e a
outra B negativa, há um certo campo orientado da carga A para o B, e ao ligar o
fio condutor entre elas duas os elétrons que estão livres automaticamente se
deslocam na direção da carga positiva, por causa de terem cargas negativas, e
como os opostos se atraem isso acontece. E assim ela cria uma corrente elétrica
no fio, com a direção oposta ao campo elétrico que é chamado sentido real da
corrente elétrica.
Ampère
é
a unidade de medição da corrente elétrica. Um ampère corresponde a um coulomb (equivalendo
a 6,25x1018) e o símbolo usado é o A. Ela se divide em outras potências
como o miliampere (mA) muito utilizado.
George
Simon Ohm
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George Ohm [4] |
George foi um dos mais brilhantes físicos e
matemáticos, ele fez diversos experimentos com distintos fios e observando-os
criou a definição de resistência elétrica.
A
resistência elétrica é a aplicação de tensão em U, que se estabelece uma
corrente elétrica com a intensidade i. Em geral, essas duas grandezas são proporcionais,
ou seja, as duas aumentam ao mesmo tempo.
1º fórmula da resistência elétrica: U/i = constante
Essa constante caracteriza-se como resistência elétrica
(R), que para se especificar depende da natureza do material utilizado no
condutor. Ao se obter a proporcionalidade por se estar de forma linear,
chamamos o condutor de ôhmico, que tem seu valor dado por: R=U/i.
R será a constante, conforme 1º Lei de Ohm.
Em sua homenagem, seu sobrenome passou a ser usado
como unidade para medir a resistência, tendo como símbolo Ω (ohm).
John
Frederich Daniell
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Daniell [5] |
Apesar disso tudo, a pilha voltaica não conseguia produzir correntes por longos períodos, foi aí que em 1820 John Frederich Daniell, físico e químico, criou uma bateria, a chamada Célula de Daniell, com placas de cobre e zinco e soluções de mesmo materiais saturados conjuntamente com mercúrio (sendo o primeiro a utilizá-lo) produzindo assim certa quantidade de volts que foram incorporados em telégrafos, campainhas de casa por um grande tempo.
Com o passar dos anos, novos físicos iam criando pilhas com distintos
materiais. Em 1859, Planté fez uma bateria de tiras de chumbo e em 1866
Leclanché criou uma com base no zinco e carbono. Já Camille Faure inventou em
1881 uma com ácido e chumbo que aumentou a quantidade de correntes sendo até
aplicados em automóveis, depois dessa vieram as baterias de níquel e cádmio, as
de alcalino e manganês, as de óxido de zinco e mercúrio.
A Panasonic e a Eletromoura surgiram a partir de 1960,
seguidamente da Duracell e Everady fazendo com que a pilha se disseminasse por
todo o mundo.
As pilhas atualmente são bem distintas das primeiras
gerações criadas, elas consistem em uma reação de oxirredução quando dois
eletrodos e um eletrólito reagem provocando correntes elétricas a fim de que
possam fazer o funcionamento dos dispositivos.
A oxirredução é a
perda e/ou o ganho de elétrons propenso de um determinado material. Existem
muitos tipos de pilhas hoje como: as alcalinas, de lítio e iodo e as de
mercúrio e zinco no comércio, sendo utilizadas para cada equipamento
específico, muito presente em rádios, lanternas, brinquedos entre outros.
Há também pilhas que podem ser feitas em casa, com
objetivo de perceber a troca de elétrons, quais materiais geram mais correntes
elétricas e quais conduzem melhor, contudo, elas proporciona energia por apenas
um determinado período de tempo, antes que as reações químicas que lhe são
compostas se esgotem. Como a pilha de água sanitária que junto com diferentes
materiais podem produzir quantidades distintas de tensão e corrente elétrica.
· PROCEDIMENTOS
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[6] |
No processo de medir a bateria foi
utilizada três escalas do multímetro.
Para calcular a tensão (voltagem) da
bateria usamos a escala DCV no ponto 20.
Para calcular a corrente da bateria
utilizamos a escala DCA no ponto 220m.
Para calcular a resistência elétrica
utilizamos a escala de Ohm no ponto 200.
Experimento 1:
No primeiro experimento foi utilizado
água sanitária, fio de cobre e uma porca.
Foi feito dois furos na lateral do recipiente.
Em seguida foi desencapado e lixado uma parte do fio para que todo o esmalte presente fosse retirado.
Logo após foi colocado o fio de cobre no recipiente
por meio do recipiente criado posteriormente.
Depois foi enrolado a porca em um fio
de cobre.
Em seguida foi colocado o fio junto
com a porca para dentro do recipiente.
E por fim foi colocado a água sanitária.
Experimento 2:
No segundo experimento foi realizado o
mesmo procedimento com a única diferença que em vez da porca foi enrolado no
fio de cobre o papel-alumínio e a água sanitária foi substituída por água e
sal.
Experimento 3:
No terceiro experimento é basicamente
igual ao segundo com a diferença que em vez de água e sal foi utilizado água
sanitária.
Experimento 4:
No quarto experimento foi cortado um pedaço de lata de alumínio e lixado
para remover toda tinta.
Após o processo de lixamento foi colocada no fio de
cobre assim como no terceiro procedimento, apenas substituindo o papel-alumínio
pelo alumínio da lata de refrigerante.
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ANÁLISE DE DADOS
Experimento
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Volts
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Pilha 1
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0.90 V
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Pilha 2
|
0.48 V
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Pilha 3
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1.20 V
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Pilha 4
|
1.40 V
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Pilha
1: A pilha de água sanitária
foi feita com cobre (Cu) e ferro (Fe) na qual o utilizado foi uma pequena
porca. A voltagem no multímetro, com a quantidade de água sanitária mediana,
começou em 0.75 V e parou em 0.90 V, ao colocar mais água sanitária a mesma
vazou sendo também observado que a porca usada ficou enferrujada.
Pilha
2: A pilha de água e
sal foi composta por alumínio (Al) e cobre (Cu), para o alumínio inicialmente
foi usado o papel alumínio encontrado nas cozinhas das casas. Ao testar sua
voltagem constatou-se que ela foi ainda menor, 0.48 V, essa condição se dá por
conta que a solução da água sanitária e da água e sal são diferentes.
Pilha 3: A pilha de água sanitária foi construída com cobre (Cu) e alumínio (Al), onde o fio de cobre foi envolvido pelo papel alumínio. Ao testar a voltagem dessa pilha, obteve-se o melhor resultado entre as apresentadas anteriormente, com 1.20 V.
Pilha
4: A pilha de água
sanitária foi composta por cobre (Cu) e alumínio (Al), o fio de cobre foi
revestido por um pedaço de lata de alumínio que foi lixado para remover a
tinta, o resultado obtido foi melhor que todos os outros, chegando à 1.40 V.
·
CONCLUSÃO
A criação da
bateria apesar de ter sido uma experiência interessante, trouxe muita dor de
cabeça por precisar de muita atenção e desempenho na hora de usar o multímetro,
achar recipientes que pudesse utilizar e fazer, precisou de
muita concentração para desenvolver o conteúdo. Os lados positivos da criação
da bateria, foram o trabalho em equipe, a contribuição de todos para um bom
desempenho da bateria, e as pesquisas que ajudaram a entender a evolução da
bateria desde antigamente até hoje em dia. O lado negativo foi
irresponsabilidade de alguns integrantes e por alguns terem mais impasses que outros na matéria, tiveram certa dificuldade, na hora de usar o multímetro tivemos
que pesquisar e entender para que era utilizado e assim começar a fazer testes
na bateria através da máquina. As pessoas que realmente estudaram
conseguiram obter conhecimento sobre os cálculos e de como fazê-lo e da
história das pilhas. Por incrível que pareça as pilhas ficaram legais e
criativas, onde cada grupo desenvolveu de um jeito mostrando suas
especificidades. Teve atenção absoluta e muita compreensão ao editar o
relatório, algumas pessoas ficaram realmente curiosas sobre o que ia dar o desenvolvimento
e os resultados da pilha e tinham interesse em seguir em frente. Apesar de tudo
isso, tivemos multímetro queimado, a irresponsabilidade de algumas pessoas que
deixaram para fazer os textos em cima da hora e mesmo assim alguns não gostaram
da pressão de ter que fazer o necessário, e cada vez que o professor ia
colocando pressão em cima dessas pessoas mais perto ficava a data de postagem,
apenas uma pessoa tinha feito a introdução. A separação dos blocos acabou sendo
atrapalhado e indivíduos ficaram desligados esperando a sua parte cair do céu.
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REFERÊNCIA
[1] Operamundi.uol.com.br
[2]
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/historia-das-pilhas.htm
[3]
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Biografias/ampere.php
[4]
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/georg-simon-ohm.htm
[5]
/brasilescola.uol.com.br/quimica/pilha-daniell.htm
[6] https://www.industriahoje.com.br
https://www.portalsaofrancisco.com.br/fisica/historia-das-pilhas
http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/corrente.php
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/historia-das-pilhas.htm
http://www.energiaeletrica.net/sistema-internacional-de-unidades/
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