Resenha Crítica
O NÚCLEO
– MISSÃO AO CENTRO DA TERRA
Anderson Paiva
Misael Rocha
Nycolle Kauane
O filme “O Núcleo – Missão ao centro da Terra
(The Core, 2003)”, é uma aventura de ficção científica dirigida por Jon Amiel,
com o roteiro de Cooper Layne e John Rogers. O filme retrata uma equipe que é formada por astros como Hilary Swank,
Aaron Eckhart, Bruce Greenwood, Leveque Karyo, Delroy Lindo e StanleyTucci.
Eles tem a missão de chegar ao centro da Terra e
provocar explosões nucleares para
recomeçar a atividade de rotação do núcleo.
O tema principal do filme inicia-se com uma
sequência de fatos desastrosos que ocorrem em alguns lugares do mundo. Como a
morte rápida de dezenas de pessoas que viviam com aparelhos de marca-passo, o
ataque violento de milhares de pombas que saíram das suas rotas de voo, o
aparecimento de uma aurora boreal na cidade e o ônibus
espacial que desviou de seu curso de aterrissagem. Então, o governo norte-americano chama vários estudiosos para tentar entender
esses incidentes. Após estudos, descobrem que o núcleo da Terra parou de girar, fazendo
com que o campo magnético suma e em um prazo de um ano, o planeta Terra será
totalmente destruído. Nesta situação, foi criada uma nave projetada
principalmente para perfurar a crosta terrestre e aguentar altíssimas
temperaturas. Uma equipe formada por seis especialistas, enfrenta o desafio de
ir ao centro da Terra para explodir uma bomba nuclear e reativar o núcleo.
Nessa expedição ao interior do planeta, morrem quatro dos tripulantes,
sobrevivendo apenas a piloto Rebecca (Hilary Swank) e o
professor Keyes (Aaron Eckhart). Depois de completar a missão, a nave fica sem
energia suficiente para retornar à superfície da Terra. A equipe que os
monitoravam na missão, acaba os encontrando por meio de ondas ultrassonoras
emitidas pelas baleias.
“O Núcleo” é um filme que é digno de ser assistido. O elenco, a
trilha sonora e os efeitos visuais têm uma boa qualidade. São belas as imagens
visuais nas cenas dos desastres, como a chuva de raios em Roma e a queda da
famosa ponte Golden Gate em San Francisco. É uma ficção que tem grande
base científica, no que facilitará melhores concepções sobre várias áreas do
conhecimento, como Geografia, Biologia, Química e sobretudo na disciplina de Física.
Um exemplo, é que os pombos se orientam pelo campo magnético da Terra através de
um pequeno cristal magnético que fica entre a estrutura esquelética da cabeça e
o cérebro, algo que o filme mostrou e que muitas pessoas não sabem. Com a
ocorrência das catástrofes no filme, foi possível compreender a importância do
campo magnético que nos protege da radiação cósmica emitida pelo Sol. Todavia,
aparece algumas coisas intrigantes, como uma tripulação dentro de uma nave que
é feita de um material fictício, na qual é capaz de perfurar a crosta terrestre
por intermédio de um “Laser Sônico” e a utilização de bombas nucleares para
reativar o movimento do núcleo. Mas, seria possível o homem chegar ao centro do
planeta Terra? No momento não há informações e nem máquinas eficazes de fazer
isso.
O filme traz um conteúdo científico em que abrange vários assuntos, por
isso, aumenta a curiosidade do telespectador. Recomendamos para todos de todas
as idades, principalmente para aqueles que são admiradores de filmes de ficção
científica e de aventura.
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